GORDA DESILUSÃO
A propósito, lembram-se da “loira gira das mamas grandes,” do baile de Danças Europeias no Mercado da Ribeira, da noite de Sexta-feira, dia 30 de Abril de 2004? Aquela que estava para casar?... Pois bem, voltei a revê-la – no Andanças!
Não achei estranho encontrá-la por lá; para falar a verdade, até contava que ela lá aparecesse, uma vez que gosta tanto de Danças Europeias. O que achei estranho é que ela tivesse levado o noivo! O pé-de-chumbo que, segundo o que ela própria me revelou na noite do baile na Ribeira, não se interessa pela Dança. E, realmente, percebe-se logo porquê – o gajo é um beto gordalhão e gorduroso, absolutamente desprovido de estilo e com cara de parvo. O Flogger e o jOhn até ficaram chocados quando lhes apontei o parzinho.
De todas as vezes que me cruzei com o dito casal, no entanto, ela fingiu não me ver. Mas eu já calculava que isso fosse acontecer. Acredito que ela não se sentisse nada à vontade em cruzar-me com o pastel. Talvez tivesse receio que o badocha se sentisse ameaçado aqui pelo Jacaré. Mas ela não precisava de se ter incomodado, porque, assim que os vi juntos, percebi imediatamente que tem de haver algo de muito errado com aquela rapariga para andar com um sebento daqueles. Além disso, o facto dela me ter ignorado veio revelar que, afinal, a gaja é muito imatura. Porque não soube lidar com a situação sem fugir. Resultado: uma bela desilusão de rapariga.
Mas ainda me diverti com a cena. Se ela esperava que eu fizesse o jogo dela, enganou-se redondamente, porque, apesar dos seus esforços para me ignorar, eu fiz-me de parvo e fui mesmo falar com ela! Limitei-me a cumprimentá-la e a trocar as exclamações de surpresa que a situação justificava, nada mais. Depois disso, acenei-lhe uma vez por outra quando por lá nos vimos, entre este e aquele workshop. Mas sempre com o mais lindo dos sorrisos. Só para a lembrar que ela não controlava a situação. Nem me controla a mim.
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