domingo, julho 04, 2004

E A EQUIPA DAS QUINAS LÁ QUINOU

Na final do Euro 2004, Portugal é vencido pela Grécia por uma bola a zero, contrariando todas as expectativas e previsões iniciais, que não vaticinavam grande futuro para a Selecção Helénica. Esta vitória serve para mostrar que, no futebol, não ganham aqueles que têm o jogo mais bonito, mas sim aqueles que o têm mais eficiente. Seja como for, a nossa Selecção Portuguesa está de parabéns e bem se pode orgulhar da excelente prestação durante este torneio (a fazer esquecer a imagem da terrível exibição do Mundial de 2000).

Ainda assim, muitos foram aqueles que, apesar da derrota, foram para a rua celebrar, agitando bandeiras e cachecóis com as cores nacionais e buzinando pela noite adentro. Gosto desta atitude – parece-me muito mais saudável do que ficar a chorar e a lamentar. Não deixa, contudo, de ser interessante apercebermo-nos de como estas buzinadelas podem ser tão vibrantes, festivas e alegres na vitória, e, por outro lado, tão estridentes, lamentosas e tristonhas na derrota.

Com o fim do Euro, a euforia esbate-se e o país volta à modorra habitual. Pelo meu lado, estou, de certo modo, aliviado. Porque já não preciso de fingir interesse pelo futebol, nem de me manter minimamente informado sobre quem marcou os tentos, quem foi substituído, quem ficou e quem quinou para conseguir manter uma mísera conversa durante este último mês. Pois disto se falou! Andou tudo histérico!

Porém, tenho de admitir que nem tudo foi mau. Porque, à conta dos jogos da selecção, acabei por conhecer algumas miúdas giras! É que a loja onde trabalho é a única com televisão naquele átrio do centro comercial – por isso, era lá que as lojistas vizinhas paravam para se informarem de como estavam a decorrer os jogos da selecção das quinas.

Por isso, eu também digo: obrigado, Selecção!

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