domingo, maio 16, 2004

DILEMA

Ando com um dilema de difícil resolução. De cariz amoroso. Talvez os meus leitores me possam aconselhar...

Tenho andado a sair com uma menina que conheci na famosa noite de Sexta-feira, 30 de Abril de 2004. Passei uma tarde muito agradável na sua companhia, no dia do meu aniversário, e ontem fomos juntos ao cinema, ver o último do Tarantino. Sinceramente, preferi a primeira saída, já que, dessa vez, houve muito mais oportunidade para conversar. Seja como for, a ida ao cinema foi boa e a coisa promete. Além de ser bonitinha, ela é simpática e interessante. Gosto muito da sua companhia e da sua conversa. E não tenho dúvidas que ela também gosta de estar comigo.

Por outro lado, ando actualmente a dar-me muito bem com uma colega da aula de Salsa. Mulher madura (divorciada e com filhos), ela tem um corpo que é uma verdadeira ode à beleza feminina: um peito bem formado (não exagerado), uma cintura delgada, um par de pernas esculturais, e, para cúmulo, um cuzinho bem cheio e torneado (que tomara a muitas raparigas com metade da sua idade!), tudo moldado num conjunto de proporções equilibradas ao milímetro! A despeito da idade, ali não há nada que enganar – aquilo é excelente material. Ela é mulher activa, que pratica um imenso rol de actividades desportivas; aquela carne está bem firme e exercitada. Própria para o dente do Jacaré! Junte-se ainda ao conjunto uma personalidade de extrema simpatia e de uma constante (quase exuberante!) boa disposição e tem-se uma mulher de sonho!... Não fosse a cara dela desequilibrar um pouco o ensemble. Mas esse é o único ponto negativo e torna-se facilmente desprezável, tendo em conta todas as qualidades.

Como os meus perspicazes leitores já terão percebido, o dilema reside no facto de me encontrar dividido, sem saber em qual das meninas apostar a sério. Presentemente, não estou apaixonado por nenhuma delas, mas sinto que pode acontecer com qualquer uma delas, basta eu deixar. Contudo, para complicar a questão, existe um dado que pode fazer toda a diferença: a idade. Assim, saibam que a menina da Salsa já conta com quarenta graciosas Primaveras, ao passo que a menina do “Kill Bill” ainda não tem vinte. Quanto a mim, como os meus amigos bem sabem, estou próximo da trintena.

E aqui reside o meu dilema. A menina do “Kill Bill” é jovem para mim. Demasiado jovem. É pita e ainda tem que passar por muito nesta vida. Nesta altura do seu percurso, ela procura apenas um namorado. Eu procuro uma relação para o resto da vida. E isso é absolutamente diferente. Por outro lado, a mulher da Salsa... é uma Mulher. Com M maiúsculo. Já passou por muito nesta vida. Isso nota-se. E atrai-me. Assim como também me atrai aquele corpo de pecado. Mas já tem filhos... Que eu até conheço e acho porreiros, mas não estou interessado em ser pai deles! Portanto, que fazer?...

Opção A: Escolher a menina do “Kill Bill” e apostar na juventude (em detrimento da maturidade).
Opção B: Escolher a mulher da Salsa e apostar na maturidade (em detrimento da juventude).
Opção C: Comer as duas e livrar-me delas quando me fartar.
Opção D: Não comer nenhuma e dar em gay.

Exorto os meus leitores a partilhar comigo as suas opiniões. Se tiverem alguma sugestão original que não se encontre entre as citadas, partilhem na mesma. Sempre quero ver em que é que isto vai dar...

2 Comentário(s):

A domingo, 15 outubro, 2006, Anonymous Anónimo comentou:

"... sinto que pode acontecer com qualquer uma delas, basta eu deixar."

Deixar?!
O meu conselho é comer ambas e esquecer isso do amor que não é coisa que se "deixe" acontecer.

 
A quinta-feira, 02 novembro, 2006, Blogger Jacaré Voador comentou:

Pelo contrário, meu amigo! O maior engano produzido pela nossa moderna civilização ocidental é acreditar que, como indivíduos, somos impotentes para controlar as forças do próprio Coração. Balelas! Esse tipo de pensamento serve apenas para desresponsabilizar o indivíduo das próprias escolhas amorosas, mais nada.

Contudo, por outro lado, você tem muita razão numa coisa: eu devia ter mesmo comido ambas as gajas na altura. Enfim, quando um gajo pensa demais, não concretiza.

(Mas, se calhar, ainda vou a tempo. Onde é que anda o telemóvel? Deixa cá mandar uns toques...)

 

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