terça-feira, janeiro 01, 2008

A MÃE DE TODAS AS FESTAS

Foi há oito anos atrás que organizei o meu primeiro Revelhão, depois de requisitar para o efeito a casa de campo dos meus pais (a genial sugestão da minha irmã). Nesse modesto festim, compareceram apenas seis pessoas (a contar comigo), mas a coisa acabou por ser um sucesso porque deu conta certa de rapazes e raparigas e, portanto, houve marmelanço para toda a gente.

quatro anos atrás, organizei o meu primeiro Revelhão em conjunto com o jOhn, como forma de inaugurar em grande a sua nova residência em Lisboa. Num acontecimento insólito, todos os convites lançados foram aceites (com uma única excepção) e juntámos perto de vinte pessoas no pequeno T1 do jOhn, numa magnífica folia que ficou para a História dos Grandes Folguedos.

Este ano, anunciei a realização de nada menos que “a Mãe de todas as festas” de Passagem de Ano, como pretexto para inaugurar a minha recente aquisição imobiliária no Bairro Alto com uma monumental farra. Da Comissão de Festas fizeram parte, para além de mim (Presidente e Anfitrião), o jOhn, o Ballistic, o SpunkMeister e o PP (que, ironicamente, não chegou a beneficiar dos esforços que teve, pois foi raptado pela sua mais-que-tudo para uma festa, enfim, menor). E, em somente 45 m2 de área totalmente restaurada de um andar em plena Rua da Atalaia, montámos um grandioso evento distribuído em duas áreas, o Palco Principal e a Zona Lounge, destinadas a receber mais de vinte pessoas (quase trinta, se contarmos ainda com aqueles que compareceram apenas para tomar um copo e depois seguiram para outras festas, enfim, menores).

E o Revelhão transforma-se num evento ESPECTACULAR, com comida e bebida com fartura, muito boa disposição e dança até o Sol raiar, animada pelos infatigáveis DJs de serviço e pelo workshop improvisado de Kizomba, onde, secundado pela voluptuosa Piccolina, ensino aos homens pés-de-chumbo presentes as técnicas do roça-roça com estilo na pista de dança. O Dr. FX tenta também ensinar uns passos de Salsa, mas não tem tanta adesão quanto eu – “Para quê aprender Salsa,” diz o JotaPê à guisa de explicação, “se já tive tudo o que queria com a Kizomba?” E teve, de facto, pois as meninas presentes revelam incríveis aptidões para o sassarico. Em especial a doce Nicky, que se mostra uma ardente e sensual dançarina – para além de muito lisonjeadora, fazendo questão de classificar a minha kizomba como superior à dos melhores dançarinos cabo-verdianos que já experimentou! (E depois censuram-me por ser convencido. Se, no fundo, a culpa é toda delas, que não se cansam de me engordar o ego, essas marotas.)

São precisamente nove da manhã quando damos por oficialmente terminado o Revelhão, depois de um supimpa pequeno-almoço de camarão. O resto do Bairro Alto, cambada de fracos!, já dorme há muito tempo. E, em jeito de remate, diz a Piccolina: “Adorei a festa, não podia ter começado 2008 de forma melhor! Temos de sair mais vezes, sempre adorei os teus amigos, muito boa onda!” Sem dúvida. São eles quem torna as ocasiões simples nestes momentos inesquecíveis.

1 Comentário(s):

A terça-feira, 22 janeiro, 2008, Anonymous Anónimo comentou:

Que pena tive de não ter estado presente em tão imponente festa!! Digo mais, que pena tive de não ter estado em tão magnífica festa! :( :( :(

 

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